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quarta-feira, 4 de maio de 2016

Dar amor

Receber amor é bom. E dar amor?



Disse um sábio: "Ninguém pode dar aquilo que não possui. Para dar amor, você deve ter o amor.”
Claro como amar alguém quando não se sabe o que é o amor?  Embora existam os mais  diversos tipos de amor como amor de pais, de irmão, de amigo, amor entre um homem e uma mulher, amor ao próximo e tantos outros tipos de "amar". 


É mesquinha as veses a mente humana pois deseja muito receber amor  e dificilmente está pronta para dar amor. É maior o medo, a insegurança e a incerteza do que pode resultar tal amor ou não temos "tempo" de amar mas com ceretza seríamos mais felizes se descobríssemos que o amor não se resume aos interesses de um casal.
Amar é muito mais que isso. Não existe senhas e nem fórmulas para o amor.


Às vezes ajudar significa simplesmente ouvir, sem julgamento, sem conselho.” Leo Buscaglia
Difícil, mas correto é o amor descrito por Ozéias de Paula:
Eu Quero Dar Amor

Eu quero amar sem barreiras
Eu quero amar sem fronteiras
Eu quero amar sem limites,
ou preconceitos,
Eu quero amar seja quem for
Eu quero dar amor

(Coro)
Eu quero dar amor
Eu quero dar amor
Foi Cristo que me ensinou
Eu quero é dar amor

Eu quero amar sem medida
Aos pobres loucos da vida
Eu quero amar quem me fere ou mata o corpo
Eu quero ser somente amor
Eu quero dar amor

Eu quero amar ao mendigo
Ao rico ao pobre ao amigo
Eu quero dar uma parte, da minha alegria
A quem soluça em meio a dor
Eu quero dar amor

Anthony
 

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Abrindo o coração

   Ternura

Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amor
seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentando
Pela graça indizível
dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura
dos que aceitam melancolicamente.


E posso te dizer
que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas
nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras
dos véus da alma...
É um sossego, uma unção,
um transbordamento de carícias
E só te pede que te repouses quieta,
muito quieta
E deixes que as mãos cálidas da noite
encontrem sem fatalidade
o olhar estático da aurora.

 Ternura 
Vinicius de Moraes

 Prosema II

Para iludir a dúvida, privado de equipagens, nenhum dos habituais pontos de referência vem em meu auxílio. Procuro um ancoradouro distante, fora do estreito mundo em que me movo.
Inútil: bichos, objectos minúsculos, paredes brancas pontilhadas, o botão da campainha à minha esquerda. A memória retira-me a sua cobertura instantânea. Tento galgar esta padiola dentro da minha cabeça e daí lançar-me à desfilada sobre uma estepe daninha ou cair do alto da montanha onde guardo o meu ninho de águia. Digo-vos que só pretendo A Grande Casa Alugada da Minha Infância, o vapor ronceiro em que apenas um velho missionário se lembrara de que uma criança existia. O velho desapareceu inesperadamente num pequeno porto do Zaire e deixou-me s
(Escrito na prisão de Caxias)
Zeca Afonso, in 'Textos e Canções.
 

TONY